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Dar presente ou estar presente no natal?



Segundo a mais recente Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), temos pouco mais de 12 milhões de famílias endividadas. 75,6% da população brasileira se declarara endividada. Um aumento de 11,6% em relação a novembro de 2020. E nesse cenário se apresenta o fim de ano, com todas suas festas, comemorações e muitos presentes a dar.


Com a maior parte da população endividada, fica dificil acreditar que o comércio possa lucrar nesse fim de ano, afinal, como, com esse nível de endividamento, pode o consumidor achar meios para fazer suas comprinhas no fim do ano?


Contrariando essa "lógica", o mercado espera um crescimento nas vendas nesse fim de ano. Com o aumento da vacinação, os números baixos de infecção e a flexibilização de eventos e encontros com certa quantidade de público, a expectativa é que as pessoas acabem comprando mais nesse natal.


Segundo pesquisa da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), em parceria com a Offer Wise Pesquisas, cerca de R$ 68,4 bilhões deverão ser injetados na economia.... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2021/11/16/vendas-de-natal-devem-injetar-r-684-bi-no-varejo.htm?cmpid=copiaecola

Uma dúvida paira sobre o ar...como as pessoas que estão endividadas vão fazer para gastar nesse fim de ano?


A resposta parece meio óbvia: usar o crédito.


Cheque especial, cartão de crédito, carnês, empréstimo pessoal, crédito consignado, enfim, são vários os meios encontrados para não deixar de gastar. O único problema é que depois de usar o crédito, é preciso pagar!


Parece óbvio, mas na verdade, quando nós estamos no prazer de gastar, de comprar, nos esquecemos que a conta vai chegar uma hora, e quando ela chega, não temos dinheiro para pagar. É ai que entra o endividamento das pessoas.


Muitas vezes não queremos passar em branco e acabamos entrando em dívidas para comprar uma lembrancinha para alguns familiares. Comprar alguns enfeites para casa. Fazer uma ceia junto com a família. Isso tudo é muito bom, mas se fizermos com consciência e principalmente, dentro do nosso orçamento.


O problema é que a maioria das pessoas não pensa dessa forma, sai comprando como se não houvesse o amanhã, e ai, o amanhã chega. Trocamos a tranquilidade futura, pelo prazer imediato, o de comprar, gastar...ah como é bom gastar...o ruim é ter que pagar...


Por isso é importante pensarmos no futuro. O natal será apenas um dia. As festas de fim de ano duram apenas alguns dias, depois tudo volta ao normal, tudo volta a realidade. A pergunta que te faço é: qual a realidade você deseja encarar quando as festas de fim de ano acabarem?


Um orçamento financeiro bem definido, com todos os gastos já previstos evita que sejamos pegos de "surpresa" em datas como essas e acabamos usando o crédito. Convido você a aprender a fazer um orçamento que vai deixar suas finanças em ordem e ainda por cima, ajudar você a realizar seus sonhos. Clique aqui.


Não importa o tamanho da sua família, se é grande ou pequena, faça uma varredura nas suas finanças e veja se realmente você pode presentear todos, fazer aquela ceia, ou ter qualquer outro gasto nesse momento.


Deixar de presentear as pessoas por uma situação momentanea não é vergonhoso, as pessoas vão entender. Além disso, mais importante que o presente é a sua presença. Seja você o presente para as pessoas.


Boas festas!


Rafael Martins é Educador Financeiro formado pela DSOP, associado a ABEFIN e Pós Graduando em Gestão Empreendedora e Educação Financeira. Atua com Palestras, Workshops e Mentorias de Educação Financeira pela Metodologia DSOP. É também CEO da empresa RT Serviços Financeiros que atua com venda de Seguros, Consórcios e Financiamentos.

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